Você sabia que toda vez que aeronaves civis ou militares voam, é acionada uma complexa estrutura de controle de tráfego aéreo do Comando da Aeronáutica?
Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre os sistemas de radar, que fazem parte da rede de sensores de vigilância utilizada pelo DECEA (Fonte: MCA 63-18).
1 – Primários bidimensionais
Detectam aeronaves sem depender de nenhum sistema embarcado das mesmas. As informações são representadas com os dados de posição em azimute (radiais) e distância da Antena Radar em um STVD.
2 – Secundários
Permite interrogar o transponder das aeronaves que estão no espaço aéreo e representá-las em um STVD, com as dados de Azimute (radiais), Distância e Altitude. Porém, depende exclusivamente da resposta do instrumento a bordo das aeronaves.
3 – Primários bidimensionais e secundários associados
Junção em um único conjunto rotativo de radares primários e secundários, sendo a mais utilizada no Brasil, pois atende tanto à COM quanto a CAG, obedecendo ao conceito de uso integrado dos meios DACTA.
4 – Primários tridimensionais
Fornecem informações autônomas de azimute (radiais), distância e altura das aeronaves, sem dependência do equipamento de transponder a bordo das aeronaves. Foram desenvolvidos para atender operações militares e atividades de defesa aeroespacial.
5 – PAR-2000T
Esses sistemas, sediados nas Bases Aéreas de Anápolis, Canoas, Natal e Porto Velho, são dotados de um sistema de vigilância bidimensional, com cobertura radar de 30 NM de raio, que realiza o monitoramento de aeronaves, em especial, a vetoração das mesmas até a área de cobertura dos sensores do sistema PAR, de modo a executar pousos seguros.
6 – Aeroembarcados
Sensores radar instalados a bordo de Aeronaves E-99, cuja antena encontra-se sobre a sua fuselagem, com capacidade de detecção AR-SOLO, em uma determinada área de cobertura, que viabilizam o controle de missões a partir de um STVD, instalado a bordo da própria aeronave.
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